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Na última quarta-feira (22), Dia Mundial da Água, os estudantes do 4º ano do curso técnico em Química do IFPR campus Umuarama realizaram a atividade “Em busca da água de Umuarama”.
A saída de campo foi planejada por uma semana e organizada de forma interdisciplinar pelos professores Máriam Trierveiler Pereira, da disciplina de Química e Gestão Ambiental, Lincoln Kotsuka da Silva, da disciplina de Operações Unitárias, e Patrícia Gomes, do corpo docente de Ciências Biológicas, além do técnico de laboratório, Augusto Castro dos Santos.
Os estudantes fizeram o reconhecimento de uma nascente; do rio Piava, onde a Sanepar faz a captação da água para abastecer Umuarama; do córrego Pinhalzinho no ponto onde é lançado o efluente da Estação de Tratamento de Esgoto; e do Lago Aratimbó. Também foram feitas análises de pH, oxigênio dissolvido, condutividade e temperatura da água com equipamentos de bolso, além de coletas para análises microbiológicas no laboratório do campus. O técnico Augusto dos Santos fez várias imagens aéreas com um drone do IFPR como localização de cada ponto.
O objetivo da saída de campo foi realizar um diagnóstico ambiental dos locais, mostrar os equipamentos de análise química e alertar os estudantes para o problema de escassez e poluição da água urbana em uma abordagem interdisciplinar
Como resultados os professores e estudantes observaram que os rios e lago têm boa qualidade de água, porém encontram-se assoreados, o que diminui a vazão dos corpos d’água. Também foi evidenciada a falta de mata ciliar nas margens dos rios e lago, que contribui para a erosão e aporte de sedimentos.
A estudante Creir da Silva conclui que “uma atividade assim no Dia da Água é muito importante porque nos leva a uma reflexão e conscientização. Foi muito interessante fazer o caminho que a água faz, desde a nascente até a captação da água para potabilização e o despejo do esgoto tratado, além do lago, que tem características diferentes devido à baixa velocidade e poder de decantação”.
A reportagem do portal de notícias “O Bemdito” participou e registrou toda a ação dos estudantes. “Além de transmitir o conhecimento aos alunos, essa saída de campo serviu também como educação ambiental para a sociedade em geral, pois os repórteres que acompanharam o grupo puderam constatar a situação de nossos corpos hídricos”, ressalta a professora Máriam Pereira.
Veja a reportagem da redação de “O Bemdito”